quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Vigilantes realizam manifestação contra práticas de empresa da região

Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
Cerca de 100 pessoas, entre trabalhadores do setor de vigilância, representantes de sindicatos do segmento e de outras entidades sindicais participaram ontem pela manhã de manifestação na frente da TransZero, em São Bernardo, em protesto contra a CPV (Central Paulista de Vigilância), empresa são-bernardense que presta serviços terceirizados a essa transportadora e a outras do ramo na região.
Segundo a diretora financeira do SindVig (Sindicato dos Vigilantes de São Bernardo), Solange Silva, o ato foi realizado para pressionar a CPV a rever práticas adotadas, como a mudança unilateral do contrato de trabalho – era de oito horas diárias e passou a seis – e o desrespeito à convenção coletiva da categoria, já que a empresa cortou o tíquete refeição. “A convenção estabelece o tíquete por dia efetivamente trabalhado, independentemente do número de horas”, afirmou. Com a mudança no horário, trabalhadores que atuam no período noturno e têm agora de sair à meia-noite. “Não tem condução para irem para casa”, assinalou.

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“Há também queixas dos trabalhadores por assédio moral e preconceito racial”, disse a diretora do sindicato. A CPV conta com cerca de 280 funcionários em São Bernardo, e grande parte deles atua em transportadoras. Os vigilantes dessa companhia estão em estado de greve, o que significa que podem parar a atividade a qualquer momento, se não houver negociação para resolver esses problemas. A equipe do Diário procurou a CPV para comentar, mas não conseguiu contato com nenhum porta-voz da empresa.

3 comentários:

  1. em pleno século 21 as empresas no berço do sindicalismo , ainda dao golpe em trabalhadores no abc e a empresa esta e estar[va sabendo das irregylaridades que se a justiça trabalhista for mais fundo responsabilizará a transfere também o julgamento será hoje as 14 horas no art

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