segunda-feira, 23 de novembro de 2015

REMÉDIOS QUE ADOECEM

Aos 30 anos, você tem uma depressãozinha, uma tristeza meio persistente: prescreve-se FLUOXETINA. A Fluoxetina dificulta seu sono. Então, prescreve-se CLONAZEPAM, o Rivotril da vida. O Clonazepam o deixa meio bobo ao acordar e reduz sua memória. Volta ao doutor.

Essa história termina com uma situação cada vez mais comum: a DERROCADA gradativa da sua saúde. Você está obeso, sem disposição, com sofrível ereção e memória e concentração deficientes. Com diabetes, hipertensão e suspeita de câncer. Dentes: nem vale a pena falar. O peso elevado arrebentou seu joelho (um doutor cogitou até colocar uma prótese). Surge na sua cabeça a ideia maluca de procurar um CIRURGIÃO BARIÁTRICO, para “reduzir seu estômago” e um PSICOTERAPEUTA para cuidar de seu juízo destrambelhado, é aconselhado.
A indústria farmacêutica? “Vai bem, obrigado!”, ainda mais com sua valiosa contribuição de anos ou décadas. E o doutor? “Bem, obrigado!”, graças à sua doença (ou à doença plantada pouco a pouco, no seu corpo).
Use MEDICAMENTOS com bastante moderação. Lembre-se, REMÉDIO também é droga, pode viciar e, paradoxalmente, até adoecer

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